A superintendente Mônica Hupsel complementa que foram ampliados os contratos de ambulâncias do tipo UTI e aumentaram em 20% o número de médicos, chegando a 216 profissionais que fazem a Central funcionar 24 horas, todos os dias do ano.
Vera Lúcia Galindo, coordenadora geral das Policlínicas e UPAs da Secretaria Municipal de Saúde de Feira de Santana, ressaltou a resolutividade da Central Estadual de Regulação que vem ampliando o atendimento das demandas do município. “Isso resulta na diminuição do número de pacientes que aguardam vaga para algum procedimento via CER, no que parabenizo toda a equipe que faz o trabalho, desde médicos reguladores, passando pela diretora da Central, e extensivo à gestora Roberta Santana”, pontuou a coordenadora.
Já o promotor público, Rogério Queiroz, da 2ª Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde de Salvador, sugeriu um estudo epidemiológico das principais causas de adoecimento da população baiana, sobretudo daquelas que mais impactam no atendimento de clínica médica. “Acredito que um estudo do perfil desses pacientes seria importante para que se pudesse atuar em prevenção junto à população, e, a longo prazo, reduzir a pressão por atendimento de média e alta complexidade”, frisou.
Atualmente, cerca de 45% do total de solicitações para transferências de pacientes em situação de urgência e emergência estão relacionadas a três áreas: clínicas médica, ortopedia e vascular. “Essas são nossas prioridades e atuamos para abrir leitos e acelerar o que já temos. O Hospital 2 de Julho, antigo Espanhol, possibilitou acolher pacientes com perfil de clínica médica adulto e pediátrica e a abertura do Hospital Ortopédico surge como uma resposta direta aos elevados índices de acidentes automobilísticos, sobretudo envolvendo motociclistas. O Governo do Estado tem feito e planejado novas campanhas publicitárias para sensibilizar e educar sobre o tema trânsito, além de investir em fiscalização, mas é preciso o engajamento de toda a sociedade para mudar essa cultura do excesso de velocidade e impedir que mais vidas sejam perdidas˜, aponta a secretária estadual da Saúde.
Outro ponto de destaque durante o Fórum foi o diálogo intenso com as prefeituras: “é preciso fortalecer o trabalho da Atenção Primária, em especial das equipes de saúde da família. A falta de controle da diabetes pode ocasionar a amputação de membros, assim como a falta de controle da hipertensão ocasiona AVC. E sem esse trabalho das prefeituras, atuando na prevenção, será muito difícil reduzir o número de problemas vasculares”, pontua a titular da pasta estadual da Saúde.
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